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“MONOPÓLIO” dos frigoríficos é discutido em Brasília

A concentração da atividade frigorífica na mão de poucos grupos e o impacto que isso causa à produção rural do Estado levou o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, a Brasília para convocar autoridades a discutirem o assunto. Nesta quarta-feira Maia participou de um almoço com a Frente Parlamentar de Agronegócio e hoje se reúne com a Comissão de Agricultura da Câmara Federal. A intenção é levar a realidade rural do Estado à cúpula e reunir o maior número de representantes na Acrissul na próxima segunda-feira (14), quando será elaborada a “Carta de Campo Grande”, com reivindicações a serem encaminhadas ao Congresso Nacional.

 Segundo explicou o presidente o problema não é novo, mas se evidenciou nos últimos anos, desde que ficou constatada uma espécie de monopólio do mercado frigorífico brasileiro, principalmente na região centro-oeste e na região do Estado do Paraná. Em Mato Grosso do Sul o JBS-Friboi e Marfrig detêm 60% da atividade - segundo a associação - e o anúncio de que o grupo JBS quer comprar o frigorífico Independência, em recuperação judicial desde 2009, deixou os produtores ainda mais preocupados. “Eles (frigoríficos grandes) compram plantas pequenas e imediatamente as desativam, ou ainda, já compram fechadas para mantê-las como estão e evitar a concorrência”, explica Francisco Maia.

 Um dos problemas apontados pelo presidente da Acrissul é que recurso para estas compras estaria vindo do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), órgão responsável por fomentar segmentos da economia, que deveria gerar desenvolvimento social, ambiental e regional. O outro fator é a queda na arroba do boi, que caiu 6% no último mês, “só que isso não é passado ao consumidor. Ele continua pagando caro e quem lucra é o frigorífico”, afirma.

 Para o presidente da Acrissul é preciso que a classe aja rapidamente, para evitar um colapso. “É preciso entender que toda forma de concentração de poder é corrosiva. A de poder político nos levou à ditadura; a de poder econômico leva ao capitalismo selvagem e a concentração na comercialização de produtos leva ao monopólio. É preciso haver um equilíbrio entre quem produz (produtor) e quem transforma (indústria), e a única maneira de conseguirmos isto é com a manifestação”, explica Maia.

 A visita de Maia a Brasília pretende trazer empresários rurais de todos os Estados produtores, deputados, senadores e representantes do setor para Campo Grande na próxima segunda-feira (14), quando será feito um encontro nacional contra o monopólio dos frigoríficos. Ao final do encontro será elaborada a Carta de Campo Grande e será definido se vai ser preciso acionar o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

 “Esta é uma manifestação multipartidária. Já estão conosco a Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), a Associação de Exportadores de Boi em Pé, no Pará, a UDR (União Democrática Ruralista) e os sindicatos rurais”, afirmou o presidente.

 Tainara Rebelo

Jornalista DRT/MS - 766

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